O presidente da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, informa que as inscrições, bem como a seleção para participação da programação cultural nos palcos Sertanejo e Culturarte, no período de 29 de julho a 6 de agosto, durante a ExpoAcre 2023, serão realizadas por três empresas: Agius Serviço, Logística e Eventos Eireli, Gran Bazar Shows e Eventos Ltda e Legalmart Serviços em Eventos Eireli.
Conforme informações das empresas, as fichas de inscrições poderão ser entregues dentre o período de 17 a 21 de julho, de forma presencial nos endereços das referidas empresas, quais sejam:
Agius Serviço, Logística e Eventos Eireli: Rua Tiradentes, n° 262, Bairro Quinze, Telefone (68) 99954-9818
Gran Bazar Shows e Eventos Ltda: Rua Amor, 215 – Conjunto Rui Lino
Legalmart Serviços em Eventos Eireli: Av. Antônio da Rocha Viana, n° 1.373, Bairro Isaura Parente.
A Fundação Cultura Elias Mansour (FEM), através da Divisão de Arte, auxiliará exclusivamente no recebimento da ficha de inscrição, a fim de garantir a isonomia da participação, sendo que ao final do período de inscrições, remeterá as inscrições as empresas, uma vez que estas serão as responsáveis pela seleção dos interessados em compor as apresentações dos palcos supramencionados.
Neste domingo, 27, o projeto “O Bairro Mais Bacana da Cidade” ocorre na quadra poliesportiva do bairro Tucumã. O evento se trata de um projeto financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour, com recurso da Lei Aldir Blanc.
A iniciativa partiu da união de cinco jovens:Thalia Yaritza , Emile Consuela da Silva, Jefferson Morais, Rikelme Bezerra, Nathalia Golombieski, Ana Laura Fadul, que enxergaram a necessidade da realização de uma ação artística no bairro.
O evento tem cunho artístico-social, envolvendo a parte cultural, com música, artes plásticas, mas também a parte do comércio, com pequenos comerciantes, artesãos, comidas caseiras etc., visando não só movimentar a parte cultural do bairro, mas também o comércio local.
Por que o bairro do Tucumã é o bairro mais bacana da cidade? Para Thalia Yaritza (25), uma das organizadores do evento, o bairro Tucumã foi pensado pelo coletivo por ser movimentado e situado nas proximidades da Universidade Federal do Acre, onde boa parte dos artistas são estudantes.
“Nós temos uma população jovem bem presente ali, além das partes de estrutura recreativa, com a pracinha e as quadras, ele foi pensado em justamente utilizar esse espaço a favor da população, trazendo algo novo e mobilizando pessoas a conhecer o bairro, os espaços próximos, onde será realizado o evento, e o comércio que já está ali presente.”, explica a organizadora.
Uma das artistas participantes é Larissa Marcusso (20), que começou a fazer crochê, tapetes, roupas e bolsas, a fim de obter uma renda extra. Ela pensou no que poderia investir, até que passou a ver o artesanato como uma opção não só de renda, mas também de arte. Com o evento, ela espera ser mais reconhecida por seu trabalho.
“Quero que as pessoas conheçam não só o meu trabalho, mas também os trabalhos dos outros artistas e empreendedores.”, diz a artista.
O que é um evento artístico sem música? Outros participantes do evento são os músicos Gabriel Torres (22) e Maria Staff (20) que trazem para a iniciativa diversos ritmos. O repertório da dupla contém músicas da MPB, da Nova MPB, do Samba, além de músicas autorais. Sobre o evento ser na praça do Tucumã, Gabriel argumenta sobre unir arte à história do bairro.
“A praça do tucumã é bem movimentada e visitá-la faz parte do cotidiano de quem mora no bairro, e nada melhor do que um evento com atrações artísticas nesse local que as pessoas já estão familiarizadas. Acredito que todos vão aproveitar bastante as apresentações, vai ser ótimo conhecer os artistas locais que estarão expondo durante o evento.
Para Emile Consuela (23), também organizadora, o projeto pode ajudar ativamente artistas que sobrevivem de arte: “A gente sabe que no sentido financeiro os artistas podem passar por alguns enfrentamentos, então a gente espera que com essa exposição mais pessoas possam conhecer o trabalho desses artistas.”, explica a organizadora.
“Dois Sóis” é um projeto idealizado pela multiartista Roberta Marisa, na área de arte, patrimônio e publicação. A proposta faz parte da segunda fase da Lei Aldir Blanc, realizada pelo Governo do Estado do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
A iniciativa se trata de uma Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco, que visa levar a poesia e a literatura para a periferia. Para a execução da ação, Roberta convidou alguns artistas que, assim como ela, integram o cenário da literatura do estado, dentre eles: A poetisa Francis Mary, mais conhecida como “Bruxinha”; o ator Ivan de Castela; e Alessandro Borges, o “Poeta da Baixada”.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
Para a realização da oficina foi necessário cerca de uma semana para que a comunidade se familiarizasse com os artistas. A metodologia utilizada pela artista foi a de arte-educação, buscando por meio disso acessebilizar os conteúdos para a todos os públicos, pois apesar de a proposta ser destinada a crianças e adolescentes, toda a comunidade foi comtemplada com ação.
As dinâmicas envolveram pintura e teatro para que os adolescentes se sentissem inseridos neste universo. A partir da colagem de letras e palavras eles construíram sua própria produção literária. “ Foi muito lindo ver uma criança lendo a imagem de uma palavra.”, explica Roberta.
Ao longo do processo de execução da proposta a escritora percebeu que ação envolvia vários processos, e alguns deles culminam no lançamento da revista “Dóis Sóis” e em um livro com o mesmo nome. A analogia por trás do nome das obras faz referência a realidade da comunidade do Papoco, que reside na parte central da cidade, e que para a autora não é vista como um lugar de se fazer arte.
“Quando eu escrevi eu pensei no papoco mesmo, porque eu sempre acompanho projetos culturais e eu sempre vejo em bairros conhecidos, mas eu nunca via no papoco, por ser visto como um bairro perigoso.”, diz a autora, e ela ainda complementa “Nada limita onde a arte pode chegar”.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
É o mesmo sol para todos? A autora questiona as dualidades sociais em seu livro, através de memórias, e na revista abre espaço para as produções e fotografias realizadas no bairro durante a oficina literária. A escritora acredita que fez algo novo pelo bairro ao incentivar a leitura e a escrita e destaca planos para o futuro “Quero incentivar outras cabecinhas pensantes para verem a literatura como um sonho possível.”, conta Roberta.
A revista e o livro “Dois Sóis” têm previsão de lançamento para o mês de abril.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
Projeto “Dois Sóis”. Oficina de Construção Literária com a comunidade do Papoco. Roberta Marisa. Foto: Cedida por Drone Acre.
No próximo dia 19 de março (sábado) a cantora Gigliane Oliveira traz para o palco um show em homenagem à cantora Alcione, às 19 horas na Usina de Arte João Donato, com entrada gratuita. Na ocasião, ela receberá convidados especiais como a cantora Verônica Padrão e o Bloco 6 é D+.
O show faz parte do projeto “Uma Homenagem Marrom”, aprovado no edital de Apoio e Incentivo à Música N°004/2021, com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc, Por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), e visa levar ao público entretenimento, cultura, formação, ineditismo e exclusividade, já que “Marrom” tem uma carreira consolidada com mais de 40 anos embalada por grandes sucessos como; “A Loba”, “Faz uma loucura por mim”, “Não deixe o samba morrer”, “Meu ébano” e por aí vai.
Foi pensando na força que Alcione tem e no empoderamento que reflete à sociedade sempre valorizando suas raízes e fortalecendo as causas a qual acredita, que Gigliane quis dividir esse sonho com os acreanos.
“Desde muito jovem que eu canto nas igrejas e em 2015 comecei a me apresentar em alguns bares da cidade e as pessoas sempre me diziam que eu tinha uma voz forte e parecida com a da Alcione, também por eu gostar de cantar as músicas dela, então eu sempre tive esse sonho de fazer um show em homenagem a essa mulher e cantora sensacional que eu sou muito fã”, diz.
O show em Homenagem a “Marrom” é gratuito e acontece na Usina de Arte João Donato, no próximo dia 19 de março. Os portões estarão abertos a partir das 18h30, chamem os amigos e vamos nos divertir.
Para mais informações, pode chamar no Instagram @giglianeoliveira09.
Data: 19 de março de 2022
Local: Usina de Arte João Donato, ao lado da Maison Borges
Horário: 19h, mas o portão abrirá às 18h30 com venda de bebidas
Ficha técnica
Cantora: Gigliane Oliveira
Produção executiva: Nathânia Oliveira
Assistente de produção: Roberta Marisa
Participações especiais: atriz Mara Mattero, cantora Verônica Padrão, Bloco 6 É D+, e dançarinos Frank Costa e Clara Cristina.
O processo de composição de uma música envolve criatividade, trabalho duro e muita arte. É sobre escrever com o coração, tocar almas, balançar as estruturas com palavras cantadas e tocadas.
De acordo com a Fundação Nacional de Artes, a Funarte, no dia 15 de janeiro é celebrado o Dia Mundial do Compositor, data que, em 1945, a Sociedade de Autores e Compositores foi criada no México, e o mundo inteiro adotou.
Visando homenagear os compositores locais, o governo do Estado do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), bateu um papo com a cantora e compositora Duda Modesto.
Duda está envolvida no mundo da música há 7 anos. Durante sua infância e adolescência, sua relação com a música era apenas de ouvinte; ela não imaginava que poderia estar fazendo música. “Só depois de adulta eu decidi aprender a tocar violão. Comecei a compor sonhando, e contratei um professor para me ajudar a colocar aquelas músicas pra fora”, conta Duda. “Depois que consegui começar a compor, não parei mais! Meu professor, que cantava na noite, me chamou para cantar também”.
Duda já está envolvida com a música a 7 anos. Foto: Nay Menezes/Instagram
Para a artista, o processo de composição é realizado pensando em letra, melodia e harmonia ao mesmo tempo. Ela conta que gosta de encontrar acordes que a agradam, então balbucia algumas palavras, que viram frases, que viram ideias e histórias. “Gosto de fazer isso assim que acordo ou de madrugada. ”
E ela dá algumas dicas para quem quer começar a compor, como saber tocar um instrumento, o que facilita na parte melódica. Outra dica é gravar tudo o que vem à mente, qualquer que seja o ritmo, anotar a letra e depois filtrar o que você realmente gostou.
Quando se é um artista, muitas vezes você assume uma persona durante o processo de apresentação artística. Às vezes, alguém extremamente tímido incorpora um papel de uma pessoa confiante, que brada suas falas no palco de um teatro. Ou, alguém reservado sobre seus sentimentos canta com o coração sobre todas suas feridas ao som de um violão.
Para a cantora, não seria diferente. “No meu dia a dia eu costumo ser uma pessoa mais racional e prática. Quando assumo o papel de artista, tenho que afastar esse lado pra abrir espaço pra uma Duda mais emocional, que às vezes é até difícil de acessar, mas que é onde mora minha criatividade e sensibilidade. Felizmente hoje estou cada vez mais conectada. ”, revela.
Duda incorpora um lado mais emocional ao compor. Foto: Instagram
E Duda revela alguns de seus músicos favoritos, seja local ou nacionalmente. Nomes como Lenine, Rubel e a baiana Clariana surgem facilmente à sua memória. Mas a compositora também exalta nomes acreanos: “sou fã da Kelen Mendes, do Diogo Soares e de outros tantos porque temos muitos artistas excelentes! ”
E pra quem quer conferir os trabalhos de Duda, seu primeiro EP “Que Ela Saia” será lançado em meados de março. As faixas passeiam pelo MPB e pelo pop, tendo como carro-chefe o track “Pressa Safada”. Por enquanto, Duda posta músicas em seu perfil no instagram @dudamodestto e no YouTube. Sua faixa “Esparramar” esteve no projeto “Sessão Aquiry”, do músico João Vasconcelos.
O professor e músico Flavio da Conceição prepara-se para lançar o álbum “Menino Beija-Flor”. Derivado da peça teatral homônima, o disco conta com 10 canções compostas e interpretadas pelo artista. O trabalho foi financiado pela Lei Aldir Blanc, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), e estará disponível nas plataformas digitais na sexta-feira, 17.
Com composição de Flavio em parceria com Rodolfo Minari, Saulo Silva e Cleia Azevedo, Menino Beija-Flor conta histórias inspiradas nas tradições e na cultura do Santo Daime e da Ayahuasca. “Na cultura ayahuasqueira, o beija-flor é aquele Ser que vem trazer paz, sabedoria e também trazer os ensinamentos da floresta. Quando eu decidi criar o espetáculo e o álbum, eu pensei nessa figura como se eu me transformasse nela e pudesse contar essas histórias, músicas que tentam passar uma mensagem de paz e amor para as pessoas”, conta.
Capa do álbum Menino Beija-Flor. Foto: Divulgação
Flavio canta todas as 10 faixas presentes no álbum. O professor conta que a principal mensagem do CD é levar amor pela natureza e pelo próximo e de devoção a Deus. Em seu perfil no Instagram, ele conta que a música é voltada para todos que acreditam que é possível amar ao próximo sem julgar cor de pele, orientação sexual, gênero ou condição social. A ideia do menino beija-flor é simplesmente como se o próprio Flavio se transformasse no menino beija-flor para poder levar as histórias e pensamentos de esperança para a casa das pessoas.
O cantor já revela qual faixa acha que será a mais ouvida do álbum. O track “Quem É Esse Menino? ” é descrito como uma música que leva as pessoas a dançar. “Mas depende, porque cada faixa toca em um lugar diferente em cada pessoa. ‘Quem É Esse Menino? ’ é um pouco mais animada, que remete à brincadeira e diversão. Tem também a faixa ‘Sereia Menina’, que é mais dançante. Mas tem faixas como ‘A Oração da Paz’, que é a oração de São Francisco [de Assis]. ‘O Sonho de Deus’, que é a primeira faixa, é um pouco mais reflexiva e traz uma interiorização. ‘A Lua e o Sol Remix’ é mais dançante. Acho que vai ter faixas para todos os gostos! ”, complementa.
O remix de “A Lua e o Sol” é uma das faixas dançantes do álbum. Foto: Luiz Moura
Todo o trabalho de concepção e criação do álbum foi feito durante a pandemia da Covid-19. O projeto tanto do espetáculo, quanto de um podcast, quanto do CD, foi algo amplo. O podcast “O Menino Beija-Flor”, que está disponível nas plataformas on-line, conta histórias dos encantos da terra, do Céu e do mar. O espetáculo foi exibido de forma virtual, no YouTube, e teve sua estreia em setembro. Lá ele já cantava as músicas, mas era uma peça teatral, onde ele contava as histórias e performando.
Com o lançamento do álbum, as pessoas vão poder ouvir as músicas do espetáculo em maior qualidade, gravadas em estúdio. “É como se fosse a trilha sonora do espetáculo, por isso até que tem o mesmo nome. Mas sinto como se ele estivesse coroando o ciclo do Menino Beija-Flor”, revela Flavio.
A religião do Santo Daime foi um divisor de águas na arte de Flavio. Foto: Luiz Moura
Oriundo do Rio de Janeiro, Flavio mudou-se para o Acre em 2017. Para ele, conhecer e se envolver com a Barquinha e com o Santo Daime foi de aproximação espiritual e de mudança com relação ao seu trabalho artístico. “Comecei a pensar nele como uma forma de inspirar as pessoas. ”, relata. “Inspirar a amar o próximo, a natureza e se conectarem com Deus”
Para o professor, a arte pode ser um instrumento de paz e esperança para as pessoas. E conta que já tem planos para futuros trabalhos artísticos. “Quando acabar a pandemia ou quando as coisas estiverem melhores, quero fazer um espetáculo ao vivo, cantando as músicas, para que todo mundo possa conhecer esse trabalho. Quem sabe possamos colocar esse show em um palco em 2022?”
Centelha é um curta produzido pelo cineasta Renato Vallone e protagonizado pelo ator Cléber Barros , com participação especial de Karine Guimarães. A obra está concorrendo à premiação no Festival do Rio de Janeiro que inicia no dia 9 de dezembro e vai até o dia 19 de dezembro. O Festival é um dos maiores da América Latina. A atividade está retomando sua programação após quase dois anos, cumprindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.
A produção foi exibida pela primeira vez no Cine Teatro Recreio no dia 26 de agosto, e a segunda ocorreu no Via Verde Shopping, as duas foram cabines de exibição para convidados. Centelha se encaixa na categoria “Novos Rumos” que é uma mostra destinada para novas linguagens e experimentos. O Festival do Rio ocorre do dia 9 ao dia 19 e as exibições do Centelha nos dias 16 e 18 de dezembro.
Foto: Cronograma de exibições do filme durante o festival do Rio de Janeiro
Foto: Cronograma de exibições do filme durante o festival do Rio de Janeiro
Sinopse
Delírio da fome de um homem que incorpora no decorrer de um ritual ancestral, os demônios de um país doente. Casa e homem tornam-se testemunhos vivos da história. Santuário ou quartel general, as transformações afetam tudo ao redor e provocam a “fúria do céu”. O protagonista possui características marcantes como por exemplo o fato de ser um anarquista subversivo.cria cachorros e gatos que são a sua única companhia.Na sua solidão, busca a cura para todos os males através dos devaneios que tem, até que certo dia, algo de diferente acontece e muda sua perspectiva.
O curta de 27 minutos é editado em P&B fazendo uma crítica às ruínas do país, e emerge das faíscas da humanidade, embora o protagonista esteja vivendo a miserabilidade de um país órfão. O diretor Renato Vallone é um cineasta do Rio de Janeiro, nascido no bairro da Pavuna e, de acordo com sua vivência,Centelha é o vazio de um personagem que trás dentro de si um retrato social. Apresenta uma manhã cinzenta que nos assola, a qual, para o cineasta, todos os brasileiros vivem nesse momento.” explica.
Foto: Arquivo pessoal. Renato Vallone e Cléber Barros.
Sobre o ator
Dramaturgo, ator, diretor e formado em Cenografia pela universidade de Macerata na Itália, Cléber Barros é professor de teatro há 37 anos na Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). Foi coordenador do setor de comunicação e radiodifusão. Nascido no Seringal Campinas, aos 13 anos foi para o Rio de Janeiro, onde realizou seu primeiro trabalho de teatro em uma peça dirigida por Maria Clara Machado, criadora do Teatro Tablado, são 61 anos de teatro pelo mundo. Cléber já esteve no norte ao sul do Brasil, mas também na Inglaterra, França e vários outros países da Europa. Participou da série “De Galvez a Chico Mendes”, escrita por Glória Peres. Centelha é seu trabalho mais recente.
Foto: Arquivo pessoal. Protagonista do curta “Centelha”, Cléber Barros.
Confira a programação
16/12 (quinta-feira), às 19h : Sessão de gala para convidados, no CINÉPOLIS LAGOON – Av. Borges de Medeiros, 1424, Lagoa.
18/12 (sábado), às 15h: Sessão para público com debate, no ESTAÇÃO NET RIO – R. Voluntários da Pátria, 35, Botafogo
Reconhecida nacionalmente, a peça “Afluentes Acreanas”, de Jaqueline Chagas, concorre ao Prêmio Arcanjo de Cultura, realizado com apoio da SP Escola de Teatro. A premiação ocorre no dia 8 de dezembro no Theatro Municipal de São Paulo, seguindo os protocolos vigentes.
Afluentes Acreanas é apresentada pela Associação Teatro Candeeiro. Ganhou em 3º lugar no Prêmio de Literatura pela Fundação Garibaldi Brasil (FGB), em Rio Branco, e foi performada em maio de 2021 na Mostra Aldir Blanc na SP Escola de Teatro, em São Paulo. Teve apresentações financiadas pela Lei Aldir Blanc através da Fundação de Cultura Elias Mansour e pela FGB.
Espetáculo conta histórias do povo acreano, desde seus primórdios até os dias atuais. Foto: Cedida/ Divulgação
O Prêmio Arcanjo de Cultura traz 8 indicados em 7 categorias, com 3 vencedores cada. São elas: Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Redes, Streaming, TV e Teatro, sendo Dança a categoria estreante em 2021. Afluentes concorre na categoria Teatro, ao lado da peça “Donna Summer”, dirigida por Miguel Falabella.
O site oficial do prêmio descreve a indicação da peça de Jaqueline como “o resgate delicado e potente da história indígena na formação do Acre, valorizando nomes importantes da cena na Amazônia, com texto e direção de Jaqueline Chagas”.
Na imagem, Lonara Caê, Jaqueline Chagas e José Hysnaip. Foto: Cedida/Divulgação
A autora conta que se sentiu incrédula ao ver que foi indicada: “Não por desacreditar do trabalho feito em Afluentes Acreanas, mas por perceber, mas por perceber que uma das coisas que eu sempre quis com essa peça, estava acontecendo. Afluentes Acreanas foi escrita para contar a nossa história a partir dos nossos olhos, para valorizar a nossa cultura e resgatar a lembrança de onde viemos para chegar até aqui. ”, relata.
“Afluentes Acreanas” é descrita como navegar pela história do Acre, desde as origens do território acreano até os dias de hoje. Traz histórias antigas dos tempos da seringa, da Revolução Acreana, de nomes significativos para a construção do Estado, mas também de nomes que não são tão conhecidos.
Na imagem, os atores Iandra Moraes, José Hysnaip, Lonara Caê e Jaqueline Chagas. Foto: Cedida/Divulgação
Jaqueline também conta que receber o prêmio será uma realização. “Só a indicação mostra que o nosso Acre foi visto e está muito bem representado por uma peça que fala de nós de maneira genuína, sensível e corajosa. Meu agradecimento mais sincero à equipe que compõe a peça Afluentes Acreanas e a todo o apoio financeiro desde a FGB em 2019 até a Fundação Elias Mansour em 2021, para que essa peça chegasse até aqui.”
O júri do Prêmio Arcanjo de Cultura é composto pelos especialistas Adriana de Barros, Bob Sousa, Elba Kriss, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Londero e Gustavo Ferreira.
Se o que faltava na sua playlist era um som regional, a espera acabou! O governo do estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) lança perfil no spotify com a playlist “Acreano do pé rachado”. A seleção é o primeiro compilado musical da plataforma que contém apenas artistas acreanos. Na segunda fase da lei Aldir Blanc, a FEM destinou o valor total de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) através do edital de Incentivo e Apoio à Música, que contemplará 220 propostas do segmento .
Artistas que fazem parte da playlist “Acreano do pé rachado”.
O objetivo da FEM em ter um perfil na plataforma é de aproximar as pessoas da cultura local, através da música regional que conta vivências do povo acreano e a história do estado como um todo.
A iniciativa conta com vários gêneros e estilos musicais, evidenciando assim, a diversidade que é muito presente na área. Dentre os artistas e bandas, estão: Os Descordantes, Los Porangas, Maya Dourado, Rodolfo Minari, Moças do Samba, Jair Leandre e muito mais.
Ainda não segue a FEM no spotify? Acompanhe as novidades e os novos artistas. Aumente o som e ouça agora!
No mês da Consciência Negra, à beira do Rio Acre, no festeiro bairro da Base, a artista Camila Cabeça promove o Festival Afro-cultural Cabeça de Nêga com programação que celebra a semana da Consciência Negra, de 15 a 20 de novembro de 2021. As temáticas passam pela educação antirracista e patrimonial cultural com foco no Acre.
O Festival foi aprovado pelo Edital de Produção e Eventos Consolidados/Inéditos nº 007/2020 do Governo do Estado do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
Fonte: Assessoria de imprensa FEM/organização do festival Cabeça de Nêga e presidente da FEM, Manoel Pedro
A programação, inspirada nos saberes do povo da Amazônia, inclui: treinamento para comunicadores; palestras; oficinas; rodas de conversa; atendimento jurídico; Feira do Bem Viver; Cortejo de Maracatu; ato pelo Dia da Consciência Negra; apresentação de Marujada; programação musical “A hora do pôr-do-sol de Oyá” e baile musical.
“Cabeça é orí, é o nosso conhecimento, então o Festival foi pensado para Rio Branco, partindo da comunidade do bairro da Base. Faremos um trato sonoro, artístico, com formação, fruição artística, de natureza sensorial, de troca de conhecimentos de forma que fortaleça o elo de todes; tanto de mulheres quanto da sociedade como um todo”, explica, artista e proponente do projeto.
Camila Cabeça
Um destaque na programação será a participação da escritora, arquiteta e urbanista Joice Berth que ministrará a palestra “Decolonialidade e Empoderamento”, no dia 16 de novembro, às 19h. A vinda da escritora ao Acre é fruto da parceria da organização do Festival com o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). Nascida e criada em São Paulo, formou-se em Arquitetura pela Uninove em 2010, tendo posteriormente feito pós-graduação em Direito Urbanístico pela PUC-MG.[2] Tem como campo de pesquisa o direito à cidade, com recorte de gênero e raça
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Fonte: Profissionais SA, escritora e arquiteta Joice Berth.
O atendimento jurídico oferecido pela Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE) nos dias 16 e 19 de novembro, também faz parte da programação. O serviço fornecido pela DPE, são: consultas a processos; orientações sobre pensões alimentícias; pedidos de guarda, e entre outros que já são oferecidos pela defensoria.
A carreira de Camila Cabeça chega a um ciclo ainda mais especial, em 2021 ela completa 10 anos de cantoria. Na trajetória de produtora à artista, ela fez residência artística e ministrou aulas para turmas internacionais. Como pesquisadora, desenvolveu o método artístico “Carimbó para o Despertar do Corpo”; promoveu lives durante a pandemia e viajou por cidades acreanas com projetos de “afrobetização”, que tem compromisso com a luta antirracista.
Como forma de pontuar o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a programação do Festival prevê o ato “Aquilombar é Preciso”, articulado pelo Movimento Negro Unificado no Acre (MNU-Acre), com início às 9h.
Festival Afro-cultural Cabeça de Nêga(programação)
Data: 15 a 20 de novembro de 2021
Horário: de segunda a sexta, das 08h às 21h, e aos sábados das 08h às 22h
Local: Rua Barbosa Lima – Bairro da Base
Inscreva-se nas oficinas do Festival Afro-cultural Cabeça de Nêga!
Nos dias 15, 16, 18 e 19 de novembro das 14h às 17h No dia 17 de novembro das 09h às 11h Local: sede do Bloco Sambase Vagas: até 20 pessoas
Oficina: Meu Cabelo, Minha Identidade – https://forms.gle/c4u8CHqzbBWXsuy97 Oficineira: Kelly Cristina Oliveira Data: 15 de novembro de 2021 / Horário: das 14h às 17h
Oficina: Legado de Mercedes Baptista –https://forms.gle/JBJAqEgH2Z6K3gnr9 Oficineira: Camila Cabeça Data: 17 de novembro de 2021 / Horário: das 9h às 11h
Oficina: A dança e os ritmos da Marujada Brig Esperança –https://forms.gle/u5NjtrE1t28Y2K536 Oficineiro: Mestre Aldenor e componentes do Folguedo Data: 19 de novembro de 2021 / Horário: das 14h às 17h