Batizada de “Releitura das Modificações dos Trajes Juninos: O Cruzamento do Passado Com o Futuro Evolutivo Figurinista do Estado do Acre”, a exposição visa analisar trajes juninos típicos acreanos. Ela ocorre no Memorial dos Autonomistas no próximo sábado, 2, é gratuita e aberta ao público. O projeto foi financiado pelo Governo do Estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), por meio da Lei Aldir Blanc.
Serão 20 figurinos no total, sendo 10 retratando o passado e 10 modelos utilizados até 2030. Todas as peças foram feitas à mão pela proponente e costureira Luza Majacunde. Para ela, ocorreram diversas modificações nesses trajes através das últimas quatro décadas, e é também o que a exposição explora, além de mudanças que se esperam para o futuro.
Luza conta que a ideia de estudar essas transformações veio do seu dia-a-dia e contato com a moda. “Eu sou costureira faz mais de 25 anos. Sempre vi as mudanças nas roupas, nos trajes em geral. Antes os figurinos eram bem caipiras e agora são super estilizados, e isso me chamou atenção. ”, conta. “Essas mudanças são bem legais; porém, é como se algum momento fosse voltar ao caipira. A ideia surgiu pelas observações ao longo dos anos de costura. ”, relata.
“Releituras” trata-se tanto do passado quanto do futuro. Essa exposição é fruto de um trabalho que aconteceu no início de 2022, onde 10 participantes foram selecionados para captar a história e metamorfose da quadrilha caipira para a estilizada. Os jovens selecionados puderam confeccionar trajes e imaginar, prever o que dita a tendência para a próxima década.
A proponente conta que espera despertar no público a curiosidade de conhecer os possíveis trajes juninos do futuro. “Espero que eles avaliem se realmente acham que vai ocorrer da forma que os participantes pesquisaram e elaboraram”, revela Luza.
Ela conta que está focada na exposição, então não pensa em eventos futuros. Porém, os interessados podem entrar em contato com ela através do endereço de e-mail mazacundeluza@gmail.com.
Esse é o primeiro projeto da costureira através da FEM. “Eu não sabia se teria chance, mas, quando vi que tinha sido contemplada, fiquei muito animada! Estou dando tudo de mim para que dê certo e que venham mais projetos! Esse é só o primeiro de muitos!”.
Neste domingo, 27, o projeto “O Bairro Mais Bacana da Cidade” ocorre na quadra poliesportiva do bairro Tucumã. O evento se trata de um projeto financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour, com recurso da Lei Aldir Blanc.
A iniciativa partiu da união de cinco jovens:Thalia Yaritza , Emile Consuela da Silva, Jefferson Morais, Rikelme Bezerra, Nathalia Golombieski, Ana Laura Fadul, que enxergaram a necessidade da realização de uma ação artística no bairro.
O evento tem cunho artístico-social, envolvendo a parte cultural, com música, artes plásticas, mas também a parte do comércio, com pequenos comerciantes, artesãos, comidas caseiras etc., visando não só movimentar a parte cultural do bairro, mas também o comércio local.
Por que o bairro do Tucumã é o bairro mais bacana da cidade? Para Thalia Yaritza (25), uma das organizadores do evento, o bairro Tucumã foi pensado pelo coletivo por ser movimentado e situado nas proximidades da Universidade Federal do Acre, onde boa parte dos artistas são estudantes.
“Nós temos uma população jovem bem presente ali, além das partes de estrutura recreativa, com a pracinha e as quadras, ele foi pensado em justamente utilizar esse espaço a favor da população, trazendo algo novo e mobilizando pessoas a conhecer o bairro, os espaços próximos, onde será realizado o evento, e o comércio que já está ali presente.”, explica a organizadora.
Uma das artistas participantes é Larissa Marcusso (20), que começou a fazer crochê, tapetes, roupas e bolsas, a fim de obter uma renda extra. Ela pensou no que poderia investir, até que passou a ver o artesanato como uma opção não só de renda, mas também de arte. Com o evento, ela espera ser mais reconhecida por seu trabalho.
“Quero que as pessoas conheçam não só o meu trabalho, mas também os trabalhos dos outros artistas e empreendedores.”, diz a artista.
O que é um evento artístico sem música? Outros participantes do evento são os músicos Gabriel Torres (22) e Maria Staff (20) que trazem para a iniciativa diversos ritmos. O repertório da dupla contém músicas da MPB, da Nova MPB, do Samba, além de músicas autorais. Sobre o evento ser na praça do Tucumã, Gabriel argumenta sobre unir arte à história do bairro.
“A praça do tucumã é bem movimentada e visitá-la faz parte do cotidiano de quem mora no bairro, e nada melhor do que um evento com atrações artísticas nesse local que as pessoas já estão familiarizadas. Acredito que todos vão aproveitar bastante as apresentações, vai ser ótimo conhecer os artistas locais que estarão expondo durante o evento.
Para Emile Consuela (23), também organizadora, o projeto pode ajudar ativamente artistas que sobrevivem de arte: “A gente sabe que no sentido financeiro os artistas podem passar por alguns enfrentamentos, então a gente espera que com essa exposição mais pessoas possam conhecer o trabalho desses artistas.”, explica a organizadora.
No próximo dia 19 de março (sábado) a cantora Gigliane Oliveira traz para o palco um show em homenagem à cantora Alcione, às 19 horas na Usina de Arte João Donato, com entrada gratuita. Na ocasião, ela receberá convidados especiais como a cantora Verônica Padrão e o Bloco 6 é D+.
O show faz parte do projeto “Uma Homenagem Marrom”, aprovado no edital de Apoio e Incentivo à Música N°004/2021, com recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc, Por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), e visa levar ao público entretenimento, cultura, formação, ineditismo e exclusividade, já que “Marrom” tem uma carreira consolidada com mais de 40 anos embalada por grandes sucessos como; “A Loba”, “Faz uma loucura por mim”, “Não deixe o samba morrer”, “Meu ébano” e por aí vai.
Foi pensando na força que Alcione tem e no empoderamento que reflete à sociedade sempre valorizando suas raízes e fortalecendo as causas a qual acredita, que Gigliane quis dividir esse sonho com os acreanos.
“Desde muito jovem que eu canto nas igrejas e em 2015 comecei a me apresentar em alguns bares da cidade e as pessoas sempre me diziam que eu tinha uma voz forte e parecida com a da Alcione, também por eu gostar de cantar as músicas dela, então eu sempre tive esse sonho de fazer um show em homenagem a essa mulher e cantora sensacional que eu sou muito fã”, diz.
O show em Homenagem a “Marrom” é gratuito e acontece na Usina de Arte João Donato, no próximo dia 19 de março. Os portões estarão abertos a partir das 18h30, chamem os amigos e vamos nos divertir.
Para mais informações, pode chamar no Instagram @giglianeoliveira09.
Data: 19 de março de 2022
Local: Usina de Arte João Donato, ao lado da Maison Borges
Horário: 19h, mas o portão abrirá às 18h30 com venda de bebidas
Ficha técnica
Cantora: Gigliane Oliveira
Produção executiva: Nathânia Oliveira
Assistente de produção: Roberta Marisa
Participações especiais: atriz Mara Mattero, cantora Verônica Padrão, Bloco 6 É D+, e dançarinos Frank Costa e Clara Cristina.
Neste sábado, 19, ocorre a primeira live musical do grupo Balseiro, um encontro da nova geração da música acreana. O evento virtual ocorre na página do instagram @balseiro.ac às 16h, e é financiado pela Fundação de Cultura Elias Mansour, através da Lei Aldir Blanc.
O grupo de MPB, formado por Abigail Sunamita, Matheus Venícios, Pedro Lucas e Maria Staff canta um repertório musical farto e de qualidade, que inclui nomes como Sandra de Sá, Jorge Vercillo, Caetano Veloso, Gonzaguinha e Belchior, além de músicas autorais dos próprios artistas, uma compilação voltada para todos os gostos e estilos.
O grupo é formado por 4 jovens, com idades entre 18 e 22 anos. Foto: Allen Ferraz
Balseiro é um grupo de jovens nomes que despontam no cenário artístico-musical acreano. Abigail Sunamita os descreve como um grupo que está com muita vontade de viver experiências novas e de se integrar no meio.
“As pessoas podem esperar uma live muito animada; nostálgica, porém com espírito bem jovem. Estamos muito empolgados, e acho que as pessoas podem esperar algo animado, leve, divertido e com muita música boa!”, conta.
Serão músicas autorais e de grandes nomes da MPB. Foto: Allen Ferraz
O nome Balseiro teve como inspiração as enchentes dos rios, quando os galhos das árvores estão emaranhados são levados pela correnteza das águas. O balseiro, dependendo do tamanho, pode derrubar pontes, mas permanece sempre junto.
Estão abertas as inscrições para o evento Moda Sustentável Híbrida: tingimento natural com insumos acreanos e técnicas upcycling. O curso é voltado para todas as pessoas com idade a partir de 15 anos, independentemente de cor, sexo, raça e/ou tipo de corpo, já que o objetivo é atingir todos os amantes da moda sustentável. As inscrições são on-line, por meio de formulário do Google, e vão até o dia 25 de fevereiro.
Serão 15 vagas no total, sendo 2 delas disponibilizadas para Pessoas com Deficiência. O curso abrange a população de Rio Branco e municípios adjacentes. A premiação é um pix de R$1000 para o primeiro lugar, R$500 para o segundo e R$300 para o terceiro.
A proponente do projeto, Denise Arruda, conta que busca cada vez mais inclusão e diversidade no mundo da moda acreana. “Não existe essa de que a moda é apenas para quem tem um tipo de corpo. A beleza é relativa a cada um. Eu acho que quanto mais criatividade, melhor! ”, ressalta.
O movimento de moda sustentável é um braço da moda voltado a utilização de métodos que produzam a menor quantidade de lixo possível. De acordo com o site eCycle, a indústria da moda é responsável por 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa por ano. O Deserto do Atacama, no Chile, é local de descarte de milhares de roupas não usadas.
O Deserto do Atacama possui um imenso lixão de roupas. Foto: Martin Bernetti/Getty Images
A técnica “upcycling”, que é a explorada no curso de Denise, visa dar novos propósitos a materiais que anteriormente seriam descartados, proporcionando a eles novas aplicações e novas utilizações.
Moda Híbrida é um evento financiado pela Lei Aldir Blanc, gerenciada pelo governo do Estado do Acre através da Fundação de Cultura Elias Mansour.
A banda Los Porongas tem presença marcada no Palco Virtual do Itaú Cultural. O show ocorre neste sábado, 5, às 20h de forma gratuita e com interpretação em Libras. Os ingressos estão disponíveis para reserva no site do projeto, e o conserto será via plataforma Sympla/Zoom. Foram disponibilizados um total de 270 ingressos.
O show faz parte de um projeto do portal do Los Porongas, que está em construção e foi financiado pelo governo do Estado do Acre, através da Lei Aldir Blanc, gerida pela Fundação de Cultura Elias Mansour. Essa não é a primeira participação da banda no evento; em 2008, eles se apresentaram no palco do Itaú Cultural, onde gravaram seu primeiro DVD pelo selo Toca Brasil.
Em 2016, a banda se apresentou no Auditório Ibirapuera. Na foto, Diogo Soares. Foto: Divulgação
Los Porongas é uma banda de rock brasileira, formada na capital acreana em 2003. Sua discografia está disponível nas principais plataformas de streaming e inclui seus três álbuns: Los Porongas (2007), O Segundo Depois do Silêncio (2011) e Infinito Agora (2015).
A renomada revista Rolling Stone descreveu a banda como “uma das grandes revelações do novo rock independente brasileiro” em 2009. A formação atual do grupo é composta por Diogo Soares (vocal), João Vasconcelos (guitarra), Saulo Olímpio (contrabaixo) e Jorge Anzol (bateria).
O grupo Axé Capoeira realizará a última roda do ano de 2021 nesta nesta quinta-feira, 23, às 18h, no Centro Cultural Lydia Hammes (INPA), no Bairro Aeroporto Velho, região da Baixa da Sobral em Rio Branco.
Fonte: Grupo Axé Capoeira do Acre
O evento contará com a participação de vários capoeiristas de grupos de Rio Branco, e também com capoeiristas do interior do Acre. A roda de capoeira é um dos momentos mais aguardados pelos alunos e praticantes dessa cultura, pois na roda os capoeiristas mostram os seus movimentos, o seu potencial e serve também para a troca de experiências.
Valorizando a história dos ribeirinhos do Estado do Acre, a peça “Fiandeiro de Tempos” tem sua estreia marcada para o dia 7 de dezembro, a partir das 19:30h na Usina de Arte João Donato, em Rio Branco. A entrada é gratuita; porém, por motivos da pandemia, a restrição de público e o uso de máscaras são obrigatórios.
O trabalho é idealizado pelo ator Victor Onofre, com direção geral e roteiro de Quilrio Farias, e codireção de Dino Camilo. As histórias são fruto das vivências de Victor, que costumava acompanhar a mãe em viagens a comunidades ribeirinhas em todo o estado. Por lá, ouvia histórias das pessoas e presenciava costumes do dia-a-dia das populações.
“Por causa do trabalho relacionado ao meio ambiente, minha mãe sempre fazia viagens pelas comunidades ribeirinhas no Vale do Juruá e eu, sempre que tinha oportunidade, ia junto com ela. Então eu conheci inúmeras pessoas, inúmeros fiandeiros que, inclusive, estão presentes dentro do espetáculo”, conta.
“Fiandeiro de Tempos” resgata cultura dos povos ribeirinhos. Foto: Divulgação
“Fiandeiro” é escrita em formato de monólogo, e marca o retorno de Victor aos palcos após 10 anos. E esse é um desafio que irá trilhar sozinho, por enquanto. Mas a ideia é, no futuro, trazer outros atores que se interessem por essa proposta.
Oriundo de Cruzeiro do Sul e ator há 26 anos, Victor já participou de diversos grupos teatrais como a Companhia Experimento de Artes Cênicas na Trupe SouRiso (que leva palhaços para visitarem hospitais), a Companhia Garatuja e o Grupo Aguadeiro.
Com o Aguadeiro teve o primeiro contato com o instrumento intitulado “Espanta Cão”, que está resgatando para o espetáculo. De acordo com o Instituto Nova Era, trata-se de um instrumento musical oriundo do Acre, com base revestida de borracha e formato de cruz.
“Eu resgato esse instrumento e a memória do povo ribeirinho, e também divulgo um pouco desse patrimônio imaterial, que é a memória desse povo. Às vezes a gente acha que eles são tão sofridos, mas eles também podem ser muito alegres, muito vivos. ”, enfatiza.
O Espanta Cão é um instrumento musical acreano cuja história é resgatada no espetáculo. Foto: Divulgação
A valorização é um ponto muito importante para Victor, que reforça como é necessário valorizar, defender e desenvolver novos processos para contribuir com a arte acreana.
“É preciso dar valor às pessoas aqui de dentro e ao resgate de memória do Acre, do verdadeiro Acre, que é um tanto quanto marginalizado. Às vezes existe um estereótipo de como é o ribeirinho, mas se você não vai lá conviver com eles, você não vai saber como é a realidade”, afirma.
Victor também conta uma história de suas viagens pelos rios com a mãe: “Eu tinha 6 anos de idade e fomos de batelão até uma comunidade. Daí dormimos na casa de um ribeirinho e tinha um jamaxi, de onde saíam “piados” bem fininhos. Eu, curioso, fui lá abrir e vi um ninho de periquitos que foram resgatados, porque a árvore tinha caído e matado os pais. Eu fiquei encantado, queria um! A dona falou que trocava por qualquer coisa que eu tivesse, então fui ao barco e peguei um pacote de bolachas para trocar pelo periquito. Cuidei até que ele ficasse grandinho e ele voou, ganhou a liberdade dele. ”
O monólogo é baseado nas histórias presenciadas pelo ator. Foto: Divulgação
O espetáculo “Fiandeiro de Tempos” tem apresentações marcadas para o período entre 7 e 11 de dezembro, a partir das 19:30h, na Usina de Arte João Donato. A duração é de 50 minutos. O uso de máscaras é obrigatório. A garantia de um lugar para assistir ao espetáculo será por ordem de chegada.
Com apoio do Governo do Estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), acontece a primeira Mostra de Cinema Japonês. Ela ocorre no dia 12 de dezembro em Rio Branco e em Cruzeiro do Sul, simultaneamente.
O evento ocorre na Filmoteca Acreana, na Usina de Arte João Donato e no Teatro dos Náuas, a partir das 10h. Os espectadores poderão participar, inclusive, de um debate sobre o filme assistido. Os longas exibidos são: Bom Dia (1959), Também Fomos Felizes (1951), Pai e Filha (1949) e Era Uma Vez em Tóquio (1953), todos do diretor Yasujirō Ozu.
Diretor Yasujirō Ozu. Foto: Divulgação/No Film School
Uma das idealizadoras do projeto, Ozi Cordeiro, conta que a ideia veio durante uma sessão de cinema em casa. “Eu estava assistindo o filme Era Uma Vez em Tóquio e descobri que ele foi eleito em 2012, por críticos do cinema mundial, como o melhor filme de todos os tempos, desbancando Cidadão Kane”, relata.
A grande estrela do evento é o filme de 1953. Era Uma Vez em Tóquio conta a história de um casal de idosos que deixa sua filha no campo para visitar os outros filhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém os filhos os recebem com indiferença, e estão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora deles, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fica doente, os filhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimentos são revelados.
Frame do filme “Era Uma Vez em Tóquio”. Foto: Divulgação/Veja SP
De acordo com o site Belas Artes à la Carte, todos os banners que aparecem no longa foram pintados por Ozu. Outra curiosidade é que ele e o roteirista Kôgo Noda ficaram por volta de 103 dias em uma pousada, apenas trabalhando no texto do filme.
E as curiosidades não param por aí. A idealizadora Ozi conta ainda algumas coincidências que apareceram durante a criação da Mostra: “Yasujirō nasceu e morreu em 12 de dezembro, falecido no ano em que nasci. Meu nome é Ozi, e o dele é Ozu. Pensei assim: ‘ele está falando comigo, ele quer que eu divulgue as obras dele aqui’”.
O evento é gratuito e aberto ao público em geral. O uso de máscaras durante a permanência no local é obrigatório. Os filmes serão exibidos em linguagem original e com legendas.
Inspirado no clássico italiano de Carlo Collodi e na famosa animação da Disney, a história do famoso boneco de madeira ganha uma versão sob a direção de Jocilene Barroso, co-direção de Arthur Dias, com roteiro adaptado por Suellen Medeiros e coreografias por Kelvin Wesley. A montagem do espetáculo é financiada pela Lei Aldir Blanc, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e conta com o apoio da Federação de Teatro do Acre (Fetac), da Balance Studio de Dança, Tulipa Montana, Spoletto Bosque, da Casa de Brinquedo, Expresso Animação e Usina de Arte João Donato.
O espetáculo conta com 16 artistas em cena, entre atores e bailarinos, em especial o ator Kayk Amorim, de 14 anos de idade, no papel do boneco de madeira. Esta é a primeira vez que o artista terá a chance e o desafio de interpretar um protagonista, o que ele comemora.
“Foi um desafio muito grande, mas todo ator gosta de um desafio, então eu gostei de mais de trabalhar o Pinóquio. E tivemos uma preparação bem intensa para interpretar os personagens”, relata.
Kayk Amorim
Fonte: cia de teatro expressão
Os ingressos antecipados podem ser adquiridos na loja Casa de Brinquedo, no bairro do Bosque, ou no dia da apresentação na Usina de Arte. Por conta das medidas de prevenção contra o novo coronavírus, a capacidade da plateia será reduzida. A Cia de Teatro Expressão vai disponibilizar álcool em gel na entrada e o uso da máscara no local é obrigatório.
Na peça, Pinóquio é criado por Gepeto, carpinteiro solitário que sonhava em ser pai. Com a magia da Fada Azul, Pinóquio ganha vida e conta com a ajuda do Grilo Falante para mostrar que é valente, sincero e corajoso e se tornar um humano. Inocente, o boneco vai se meter em confusões e cair em vários apuros para conseguir realizar seu sonho.
Fonte: cia de teatro expressão
Chamada de consciência de Pinóquio, o personagem do Grilo também é marcante na história e exigiu dedicação extra do ator Arthur Dias, que assumiu mais de uma função da produção. “Lidar com o processo criativo, de treinamentos e trabalho do ator da personagem e ainda colaborar com a co-direção, foi muito engrandecedor, mas exigiu sacrifícios. Só consegui pelo apoio da Jocilene e dos colegas, a equipe é fantástica. Nossa expectativa é de trazer a mensagem de esperança, descobrimos que nossos personagens esperançam, apesar das circunstâncias adversas, adaptam-se, sobrevivem!”, relata Dias.
A preparação de todos os atores ficou sob a responsabilidade da diretora Jocilene Barroso que estava sem poder dirigir grandes trabalhos desde o início da pandemia. Com “As Aventuras de Pinóquio”, ela comemora o nascimento do novo projeto. “Estou muito feliz em poder trazer um novo trabalho para o nosso público após um período tão difícil para todos nós. Este espetáculo é uma grande aventura lúdica, com muita cor, música e diversão para toda a família. Unimos dança e teatro para criar uma atmosfera mágica e trazer um pouco de diversão para todos!”, comemora Jocilene.
Fonte: cia de teatro expressão
No papel de “João Honesto”, o ator Júnior Rodriguez, que também assina a maquiagem e o figurino, destaca o quanto a história de Pinóquio aborda temas e problemas universais, como o trabalho, desigualdade social e a ganância, que ainda existem na sociedade atual. “Eu gosto muito da peça pelo subtexto que está lá, à disposição de quem se permitir enxergá-lo, mas que também proporciona só entretenimento para quem, assim, quiser”, afirma.
Com foco em trabalhos infantis no estado há 10 anos, a Cia. de Teatro Expressão estreia seu novo espetáculo “As Aventuras de Pinóquio”, que entra em cartaz neste mês de novembro. A estreia do espetáculo foi no dia 18 , quinta-feira, às 19h, com entrada gratuita. As demais apresentações serão realizadas nos dias 20, 21, 27 e 28, ás 17h, com ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia entrada), todas na Usina de Arte João Donato.
Ficha Técnica:
Produção: Luck Aragão, Jocilene Barroso e Arthur Dias / Direção: Jocilene Barroso / Co-direção: Arthur Dias/ Coreografias e Sonoplastia: Kelvin Wesley/ Texto: Suellen Medeiros/ Op. de Som: Douglas Victor /Iluminação : Luís Rabicó/ Cenário e Adereços: Ulisses Sanches /Figurino e Maquiagem: Jocilene Barroso e Arthur Dias e Júnior Rodrigues / Costureira: Tereza Leite/ Assitente de Produção: Thauan Charles / Assessoria de Comunicação e Marketing: Daniel Scarcello e Jocilene Barroso
Elenco: Kayk Amorim (Pinóquio), Grilo (Arthur Dias), Gepeto (Clecio Menestrel), Fada Azul (Suellen Medeiros), João Honesto (Júnior Rodrigues), Gideão (Kelvin Wesley), Stromboli (Thauan Charles), Espoleta ( Alice de Paula)
Corpo de Baile: Andressa Morais, Nuriá Lopes, José Gabriel, Fredson Cuelho, Paulo Henrique, Franklin Costa, Yana Mesquita e Jayne Maciel.