Institucional

FEM lança projeto para fortalecer e valorizar o patrimônio histórico e cultural do Acre

Neste mês de julho, a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), por meio da Divisão de Patrimônio Histórico e Cultural, inicia projeto visando o fortalecimento, reconhecimento e valorização do patrimônio histórico e cultural juntos aos municípios do estado do Acre, à exceção de Rio Branco.

A equipe responsável percorrerá as cinco regionais no período de julho a dezembro deste ano, promovendo o fomento à pesquisa, proteção e preservação do patrimônio histórico e cultural do estado.
Segundo a coordenadora do projeto, a socióloga Elane Cristine, o objetivo é sensibilizar os gestores municipais de cultura quanto a importância do trabalho desenvolvido pelo setor.

“Entre os objetivos estratégicos, está a motivação e mobilização dos gestores municipais de cultura para que esses possam desenvolver em seus municípios uma série de trabalhos de conscientização da sociedade em relação ao patrimônio cultural”, destaca Elane.

O presidente do FEM, Manoel Pedro, o Correinha, reforça o papel da fundação na gestão e desenvolvimento desse trabalho.

“Nós, como instituição, temos a obrigação de fortalecer as identidades do povo acreano e assegurar o acesso aos bens culturais, orientada pela pluralidade de ideias e valores artístico-culturais. E esse projeto vai ao encontro dessa necessidade em nossa cultura local, ainda mais no tocante ao patrimônio histórico, pois o Acre em si pode ser considerado um patrimônio histórico do país, dada a maneira pela qual o estado veio a fazer parte do Brasil”, diz o presidente.

Com início no dia 05 de julho, o projeto terá Assis Brasil como ponto de partida. Os demais municípios que compõem o Alto Acre também serão assistidos nas duas primeiras semanas do mês de julho.

As principais ações:

1. Articulação institucional com os gestores das áreas de: cultura, turismo, educação, desporto, lazer, meio ambiente e obras dos 21 municípios para fortalecimento da implementação da lei municipal de patrimônio histórico e cultural;
2. Capacitação em Educação Patrimonial para os gestores das áreas afins dos 21 municípios;
3. Oficina de Produção de vídeo com celular: narrativas audiovisuais e preservação do Patrimônio Cultural; e
4. Visita técnica aos bens históricos materiais indicados pelos gestores municipais para possível legitimação da preservação do mesmo quanto patrimônio cultural.

Nota de Esclarecimento

Em resposta às notícias veiculadas quanto ao fechamento da Biblioteca da Floresta, a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) informa a população que a biblioteca se encontra fechada para atendimento ao público desde novembro de 2018, por conta de problemas estruturais não solucionados na antiga gestão. Parte dos ambientes, como o auditório, chegaram a ser fechados para o acesso público antes mesmo disso, mantendo seu funcionamento parcial até então.

O Estado trabalha em um projeto de reforma, reprogramando alguns pontos específicos do projeto original de arquitetura do espaço, que se demonstraram inviáveis para a região onde está situada, e resolveu manter o seu fechamento provisório até que se iniciem as obras de recuperação.

Apesar do fechamento para o acesso ao público pelas razões supracitadas, todos os bens, patrimônios e acervos pertencentes a biblioteca, inclusive os espaços físicos de memória, encontram-se integralmente preservados, contando ainda com uma equipe de servidores responsáveis por sua curadoria e preservação.

Rio Branco, 31 de maio de 2021.

Manoel Pedro de Souza Gomes
Presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour