O espaço Kaxinawá reabrirá nesta quarta-feira, 8, por meio da assinatura do termo de cooperação entre o Governo do Estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e os povos originários. A cerimônia de entrega ocorre às 10 horas da manhã no próprio local, marcando assim o inicio das atividades. A Fundação está responsável pela manutenção do prédio, e os povos originários pelas atividades culturais, tais como: festivais, feiras culinárias, venda de arte indígena, etc.
Segundo o chefe do Departamento de Políticas Culturais da FEM, Diego Negreiros, a reabertura é importante, pois se tornará um ponto de alusão à cultura indígena acreana que atualmente conta com 15 etnias. “Todos os povos indígenas do estado, aldeados ou não aldeados, terão o Kaxináwa como ponto de referência quando estiverem em Rio Branco”, disse ele. O nome foi modificado para “Espaço Kaxinawá: embaixada dos povos originários” devido a simbologia, valorização e reconhecimento cultural.
Manoel Kaxinawá, representante responsável pelo espaço, acompanha há anos a construção do local no centro da cidade e em entrevista relembra e ressalta os esforços que foram feitos para que os povos indígenas fossem valorizados e respeitados pela sua ancestralidade.
” O espaço Kaxinawá representa uma cultura viva e não só uma historia de livro. É uma casa dos espíritos dos povos indígenas do Acre, é um espaço de apoio para quem produz.”
Manoel Kaxinawá
Juntamente ao evento, também ocorre o lançamento do edital dos povos originários referente à segunda fase da Lei Aldir Blanc, que será executado em formato de premiação. O valor destinado ao edital é de R$1.440.000 e visa fortalecer a cultura indígena do estado.